Paciente com lesão tecidual por pressão

Paciente com lesão tecidual por pressão

A Lesão Tecidual por Pressão (LTP) é uma complicação bastante comum, representa um problema para os clientes e um desafio para os enfermeiros que prestam assistência através de cuidados diários. Quando o paciente desenvolve LTP, a equipe de enfermagem questiona a qualidade da assistência, sente-se frustrada e imputa ao enfermeiro uma significativa parte da responsabilidade.

O custo do tratamento do cliente eleva, seu estado geral de saúde piora e, como consequência, pode evoluir para um mau prognóstico. As LTP estão entre as complicações que mais acometem pacientes hospitalizados, aumentam o tempo da internação e de recuperação, e ainda expõe o paciente ao risco de desenvolvimento de complicações como infecção. O paciente tem sua independência e funcionalidade reduzidas e sua autoestima prejudicada.

Porém, o fator mais nocivo que tem se observado no aparecimento de LTP é o sofrimento físico e emocional, uma vez que ela envolve dor e alterações graves na pele. Correspondendo a 16% do peso corporal, a pele é o maior órgão do corpo humano e tem como principais funções: defesa orgânica, regulação térmica, revestir, proteger contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais. Constitui-se de três camadas: epiderme, derme e hipoderme.

A LTP tem como definição área de necrose tissular que se forma quando o tecido é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um período de tempo. Muitas instituições carecem da aplicação de sistematização da assistência como terapêutica de prevenção de LTP, consequentemente, a assistência prestada aos pacientes em risco de desenvolverem LTP é feita de acordo com os conhecimentos de cada enfermeiro em particular.

Esta situação resulta em intervenções aleatórias e descontínuas acabam por contribuir para a menor probabilidade de que essas medidas preventivas tenham eficácia. Estudos demonstram que a utilização de protocolos sistematizados, desenvolvidos através de pesquisas, são eficazes para prevenção de LTP, fato evidenciado pela redução de incidência.

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