Imunoterapia: um tratamento para o câncer

Imunoterapia: um tratamento para o câncer

Ainda não foi descoberto a cura do câncer, mas muito tem se avançado nos estudos de métodos para o seu tratamento. Classificado em diferentes tipos, a doença vem acarretando o óbito de muitos pacientes. Dentre eles, está o câncer de mama, patologia comum, em sua maioria, a mulheres, embora também atinja os homens. Causado por uma multiplicação das células da mama, a enfermidade acaba causando células anormais e o surgimento de um tumor no organismo.

Alguns avanços têm ocorrido nos estudos sobre ele e respingaram no Brasil. Após o atezolizumabe em combinação com nab-paclitaxel ter sido aceito ela FDA (agência norte-americana que regula medicamentos), em março de 2019, para o tratamento de pacientes com câncer de mama triplo negativo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu dois meses depois, em maio do mesmo ano, a combinação terapêutica. 

No entanto, a técnica chega no país especificamente para os cânceres de mama triplo-negativos, na fase metastática da doença. Classificado como um tipo agressivo e que atinge, em sua maioria, mulheres jovens ele representa cerca de 20% dos casos da doença no mundo. 

O que é a Imunoterapia?

A imunoterapia utiliza anticorpos monoclonais para estimular o sistema imunológico, ou seja, a técnica visa estimular as células defensoras do organismo contra as doenças. Assim, as drogas visam as células de defesa e não as do tumor, tudo isso com o objetivo de que detectem e combatam a doença. 

A aplicação é composta por diferentes medicamentos, inseridos de maneira intravenosa, nas veias ou subcutânea (abaixo da pele). O tratamento possui poucos riscos e efeitos colaterais, menos até do que a quimioterapia, que apresenta queda de cabelo, vômitos, náuseas, fraqueza etc., mas ele pode acarretar inflamações no intestino grosso ou pulmão. 

Ainda, segundo pesquisa publicada na revista científica The New England Journal of Medicine, quando efetivado em conjunto com a quimioterapia, o tratamento pode reduzir em 38% o risco de progressão da doença ou morte.

Se interessou? Vem para a Especialização em Farmácia Hospitalar Oncológica

ANTERIOR PRÓXIMA