Os segredos para um emagrecimento saudável
Nem sempre os problemas com a balança estão limitados a estética, eles são também cuidados com a saúde. Embora os números apresentados nela não representem a situação real do corpo, já que é necessário considerar a quantidade de massa muscular, idade, tamanho e tantos outros fatores físicos, os dados podem ser uma alerta para mudanças que devem acontecer na rotina.
Bombardeados por imagens nas redes sociais e em uma busca constante ao belo, os indivíduos tendem a um engajamento social em torno das atividades físicas e a tentativa de estabelecer uma alimentação de qualidade. Definir metas é importante, só que o mais essencial é buscar os profissionais capacitados para auxiliar nesse processo e o profissional de educação física é um deles.
O papel do educador físico
A atividade física orientada é uma peça chave dentro de um programa para emagrecimento e no controle da obesidade e as possíveis complicações, como ressalta o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região Estado do Paraná (CRF9/PR), Antônio Eduardo Branco: "Juntamente com outras áreas da saúde, o profissional de Educação Física atua na profilaxia dos males que podem levar à obesidade mórbida, e também auxilia no tratamento e controle da doença".
Em conjunto com uma boa anamnese, controle e check-up paralelo a readequação alimentar, os profissionais da área possuem uma função significativa na redução das taxas da obesidade e de doenças crônicas, que podem estar interligadas a ela.
É importante ressaltar que não adianta trabalhar os músculos de qualquer jeito e não é qualquer um que consegue delimitar o melhor treino. É necessário identificar quais exercícios contribuirão de maneira eficaz na redução do peso e isso depende de pessoa a pessoa.
Dados
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é a segunda principal causa de morte no mundo, perdendo apenas para o tabagismo. Ao passo em que se avançam os tratamentos com doenças graves, como o câncer e a Aids, a epidemia do sobrepeso já afeta 39% da população adulta e 18% das crianças e adolescentes (5-18 anos), trazendo consequências notórias para a saúde.
A maioria da população mundial vive em países que o sobrepeso mata mais que a subnutrição, e de 1975 para cá triplicou. No Brasil uma a cada cinco pessoas, ou seja, 20 % da população é obesa. Além dos males ao indivíduos, como o desenvolvimento de outras enfermidades (hipertensão, diabetes, gastrite etc.), ela causa prejuízo financeiro aos sistemas de saúde.
Desde 2004, a OMS desenvolve ações pautadas na redução ao combate da obesidade, com a declaração de guerra à gordura saturada. O diretor do Departamento de Nutrição para a Saúde e Desenvolvimento da OMS, Francesco Branca, afirmou, em uma teleconferência de imprensa, que sustentado em 15 anos de estudos científicos, a ingestão de gordura deveria representar, no máximo, apenas 10% das necessidades diárias.
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