Uso de medicamentos na Pediatria

Uso de medicamentos na Pediatria

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define uso racional de medicamentos quando o paciente recebe algum fármaco apropriado para sua situação clínica em período de tempo necessário e com baixo custo para ele e para sua comunidade. O acompanhamento farmacêutico favorece a administração adequada dos medicamentos promovendo assim o uso racional e obtendo melhor resultado terapêutico.

A prática da automedicação ocasiona danos à saúde como o aparecimento de efeitos indesejáveis, agravantes que podem mascarar patologias e até mesmo possíveis intoxicações. A infância é a faixa etária onde há os maiores riscos de erros de medicação, e os efeitos são mais graves do que em adultos, já que são necessários estudos que comprovem como o medicamento age no organismo da criança.

Cada faixa etária possui composições corporais diferentes e órgãos corporais em diferentes estágios de desenvolvimento, por isso as diferenças entre elas na absorção, distribuição, metabolização e eliminação de fármacos. O ato de medicar crianças com remédios de adultos é uma prática comum, porém perigosa, pois a dose apropriada não será a mesma utilizada por adultos.

Na tentativa de aliviar os agravantes da doença os pais acabam gerando desta forma irracionalidades no consumo, tornando-se os próprios prescritores da terapêutica que será utilizada. Desta forma, por falta de conhecimento o tratamento é realizado de forma errônea, o uso indiscriminado de medicamentos em crianças favorece inúmeros malefícios. Para isso o especialista em Farmácia Clínica e Farmacoterapia, com ênfase em Prescrição Farmacêutica é o mais indicado.

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