Habilitação em Vacinação

Habilitação em Vacinação

O Brasil tem apresentado avanços significativos com a aplicação da expansão do serviço de vacinação. O exemplo mais recente que reforça essa observação é que, antes a imunização se restringia apenas ao SUS e às clínicas particulares, agora se estende às farmácias e drogarias.

Com isso, o acesso ao serviço fica cada vez maior, mas os farmacêuticos devem se capacitar para lidar com o universo da imunização, epidemiologia, calendário do  SUS e da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIM), saúde pública, técnicas de aplicação de injetáveis, farmacologia de vacinas, imunologia básica, entre outros.

As farmácias precisam de infraestruturas mínimas para a disponibilização do serviço, bem como as garantias de que toda a logística e cadeia de frio estejam preparadas para lidar com essa nova categoria de produtos farmacêuticos, que deverão lidar com os questionamentos frequentes.

O medo, a falta ou o excesso das informações podem causar polêmicas e receio social. O farmacêutico deve ser honesto com o paciente em relação ao desconforto causado no momento da aplicação e informar também as possíveis reações.

Para os pacientes, é necessário pesquisar sobre a vacinação em vez de apenas atacar as determinações dos órgãos de saúde pública. Para o farmacêutico, é preciso saber os elementos das vacinas, esclarecer prós e contras, pensar na imunidade coletiva e nas doenças já erradicadas por meio da vacinação, e que podem voltar.

Quando se fala em vacinação é importante lembrar que a população vive esquecida da importância dessa prevenção em saúde. Segundo a Resolução nº 654/2018 do CFF, cabe ao farmacêutico registrar no cartão as informações referentes às vacinas aplicadas, no sistema de informação definido pelo Ministério da Saúde, no prontuário do usuário.

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